Você cuida da segurança de seu filho na “vida digital” da mesma forma como cuida da “vida real” dele?
Você deixa seu filho assistindo aos vídeos favoritos dele no Youtube e, de vídeo sugerido em vídeo sugerido, ele acaba caindo em algo não muito apropriado à sua idade. Essa história se repete em milhares de casas, com diferentes crianças, geralmente de 2 a 5 anos, que já passam algumas horas por dia conectadas à internet de alguma forma, seja jogando, seja apenas assistindo vídeos. No último dia 22, a AVG divulgou uma pesquisa sobre a segurança de crianças e jovens na internet que mostrou que
73% das crianças de 3 a 5 anos já jogam e veem vídeos no Youtube, ainda que metade deste número não saiba nem escrever o próprio nome
e que 97% das crianças entre 6 e 9 anos usam a internet de alguma forma.
Educar as crianças sobre os perigos da vida digital é tão importante quanto a conscientização que deve ser feita junto aos pais responsáveis, já que cabe a eles a função de monitorar a atividade digital de seus filhos e protegê-los dos perigos da internet.
Nossos filhos aprendem a navegar na internet antes mesmo de amarrar os sapatos ou atravessar uma rua, e, da mesma forma como os seguramos pela mão ao andar, é preciso estar lado a lado nesta “caminhada” pelo mundo virtual. A Dra. Patrícia Peck, especialista em direito digital, alerta que os pais têm que vigiar, monitorar, saber o que se passa com o filho: “Se tornar um pai ou mãe presente digitalmente é fundamental. E isso de modo algum fere privacidade, pelo contrário”. E não basta apenas instalar programas de monitoramento – que ajudam, sim, nesta empreitada.
A melhor ferramenta ainda é a supervisão, independentemente da idade.
E quando falamos em perigos da web, logo lembramos dos casos de pedofilia. Que pai não gosta de compartilhar as gracinhas de seus filhos entre a família e os amigos? Saiba que
Aquela foto linda de seu bebê dormindo de fraldinha pode chegar a valer 3 mil dólares nas redes de pedofilia. (Veja mais)
Por isso é importante saber com quem e como compartilhamos nossas informações.
O diretor de marketing da AVG Brasil, Mariano Sumrell, lembra que o que é postado na web fica registrado para sempre, mesmo quando apagamos um post, ele já pode ter sido guardado por outra pessoa e usado no futuro. “Uma frase dita numa sala com dois ou três amigos fica restrita àquelas pessoas, enquanto um post pode ter um alcance infinito”, enfatiza. Basta compararmos o desempenho do telefone e de um aplicativo: o telefone comum demorou 75 anos para atingir a marca de 50 mihões de usuários, número que o jogo Angry Birds bateu em apenas quatro dias.
A dica também vale para o bullying. “A foto engraçadinha da criança hoje poderá ser motivo de constrangimento mais tarde quando coleguinhas de colégio, por exemplo, tiverem acesso a ela”, lembra Mariano. O bom senso dos pais ao proteger a vida digital dos filhos deve falar mais alto que a vontade de compartilhar as gracinhas deles. A dra. Patrícia Peck também ressalta a importância de os pais orientarem cuidadores e escolas a respeito da segurança das crianças, para não publicarem fotos dos menores em suas redes sociais, já que isso pode ferir o artigo 17 do Estatuto da Criança e do Adolescente que diz que “O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.”
E ainda que a grande maioria de nós enxergue o mundo real e o digital como dois espaços distintos, nossos filhos já não os veem da mesma forma. Para os jovens e as crianças, o mundo chamado virtual é o mundo real. E os pais precisam entender essa nova visão, em vez de permanecerem segregados. “Os pais devem ensinar aos filhos que tudo que eles fazem no mundo digital, afeta a vida deles e dos outros como um todo, de forma bem real e muitas vezes cruel ou dolorosa”, indica dra.Patrícia. Se quase
1/4 das crianças já tem uma foto sua em ultrassom postada em redes sociais antes mesmo de nascer,
é preciso que os pais estejam preparados para os riscos dessa nova rua. Da mesma forma como ensinamos as crianças a não aceitarem nada de estranhos, não confiarem em ninguém, não andarem sozinhas até determinada idade, não fazerem com o outro o que não gostariam de sofrer, devemos orientá-los em seus passos digitais. “Assim como falamos que devemos fechar a porta de casa, já deveríamos dizer para fechar a porta digital”, alerta Patrícia. A segurança e a educação dos filhos são de inteira responsabilidade dos pais, por isso precisamos prepará-los para o mundo. Mas será que NÓS estamos preparados para isso?
Confira o guia de segurança on-line, disponibilizado pela AVG, num evento que reuniu numa mesa-redonda a psicóloga do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática (NPPI) da PUC-SP, Dra. Luciana Ruffo, a advogada especialista em direito Digital, Dra. Patrícia Peck Pinheiro, o promotor de Justiça que atua na área da infância e juventude da comarca de Divinópolis (MG), Dr. Carlos José Fortes, Pedro Paulo Oliveira Júnior, pesquisador de neurociência da faculdade de medicina da USP e Tony Anscombe, evangelista sênior de segurança da AVG.
Sonia Kan diz
Mil vezes obrigada por informacoes tao uteis como esta!Eu sempre deixo meu neto assistir desenhos no YouTube, e fico perto dele usando meu pc, mas de agora em diante serei mais rigorosa.Fico imensamente grata!
Milena Lobato diz
Muito bom!
Josilene Coelho diz
É isso aí!
Marco Marco diz
Você sabia "Aquela foto linda de seu bebê dormindo de fraldinha pode chegar a valer 3 mil dólares nas redes de pedofilia".
Sidineia Menezes de Carvalho diz
muito útil!!!
Lucimeire Decottignies diz
Importante saber….
Caio Marcelo diz
Sim, esse artigo diz muito de nossa realidade. Parabéns pelo conteúdo. Acho muito importante cuidar da segurança de meus 3 filhos e muita coisa já aconteceu quando não estava com eles. Agora, eu uso o software http://www.rastreador-de-celular.com/ e desde então posso ter um maior controle sobre o que eles fazem na internet.
Vanessa diz
Eu instalei um rastreador de celular no celular de meu filho e vi com quem ele conversava no WhatsApp, chamadas e onde estava em tempo real.
https://www.syncsoft.com.br/spymaster/rastreador-de-celular.html