Mesmo com 3 crianças no meu pé até quando vou ao banheiro, a solidão tem sido minha companheira
Tenho me sentido sozinha.
Falei isso para o meu marido outro dia, e ele disse que sou doida. Devo ser mesmo (quem não é?), pois como alguém pode se sentir sozinha com três crianças em casa, animadas, que vão atrás de você onde quer que você esteja – no sofá, no computador, na pia, no tanque, no banheiro?
A primeira vez que fui mãe, esse sentimento também bateu. Mas achei que era a solidão de estar em casa, com um bebezinho que não falava. No segundo e no terceiro, a coisa não melhorou. Mesmo falando o dia todo, escutando o dia inteiro. Ainda me sinto sozinha.
Talvez porque as conversas sejam fundamentadas em conceitos infantis ou em ordens: Ou falamos de brincadeiras, desenhos, e outros tópicos do universo pueril, ou estou dando ordens para a rotina da casa fluir. “Lave as mãos”, “Pare de encher sua irmã”, “Não mexa nas coisas do seu irmão”, “Aguenta um pouco aí no berço que estou terminando de dar banho nos seus irmãos”. Mesmo gastando saliva o dia inteiro, ainda me sinto sozinha.
Passo dias sem ver um adulto, a não ser meu marido e o porteiro. Alguém para trocar olhares, esboçar um sorriso e dizer – sem dizer – que existe vida fora de casa, que tudo isso vai melhorar. Um aceno de cabeça que me faz sentir uma pessoa além da executadora de tarefas domésticas e familiares.
Muitas vezes termino o dia tão, mas tão exausta, que não tenho vontade de conversar sobre qualquer coisa com meu marido. Apenas não consigo concatenar as ideias para seguir um papo. Ele mesmo não entende o porque de eu me sentir sozinha.
Também tento conversar com amigas, mesmo que a distância. Mas minhas ideias estão atravancadas, e eu pareço estar mais avoada que meu filho de 6 anos ao fazer o dever de casa.
Eu sei que conforme os filhos crescem isso melhora. Mas tenho muito receio de o tempo passar e eu ficar para trás, no papo, na amizade, nos assuntos do momento, até no casamento. Já passei por isso outras vezes, como quando meus filhos eram recém-nascidos e nosso laço era tão intenso que qualquer pessoa chegando perto era como ter um alien invadindo nosso pequeno planeta casa. Nesse ponto, já evoluí bem, mas a solidão ainda não passou.
Eu amo poder estar em casa com meus filhos, ainda que não seja um cenário para se sentir sozinha. De verdade! Mas estou num ciclo vicioso: não consigo sair do meu mundinho, mas invejo as mães que saem, vão à academia, a festas, reunião com amigos. Eu tenho estado bem instrospectiva, e qualquer tentativa de sair de casa é quase uma cruzada: planejamento, recomendações, arsenal, prender e tirar 3 crianças do carro. Desanima, ainda mais se tiver que fazer tudo isso sozinha. Fico em casa. Na minha pequena bolha.
Que eu sei que um dia vai estourar, e eu vou sair do casulo como uma borboleta (tenho pavor de borboleta, porque fiz essa comparação?).
Enquanto isso, vou estreitando os laços com meus filhotes, conversando sobre as coisas deles. Dando a esses pequenos algo que por hora não posso ter: Alguém que lhes escute e diga “estou aqui”.
Você também se sente assim? É irônico, mas não estamos sozinhas.
Irene Kimura diz
Coragem a sua de publicar isso. Tenho 2 filhos e tbem me sinto só. Achei q com a chegada do primeiro filho isso mudaria, mas isso nunca mudou. Vou levando a vida…
Tatiana Lambert diz
Permita-me ser abelhuda e dizer que, ao que me parece, você sente falta de si mesma. Falta de momentos de introspecção, daquele silêncio que só se tem qdo se é solteira, na casa dos pais, trancafiada sozinha no quarto… Dias a fio equilibrando pratos sobre estacas, de fato, é para poucas.
Sabe a Charlotte, de Sex and The City 2? É como vc me parece, agora: realizou o sonho de ser mãe, esposa e etc., mas sente saudades de tomar um chá e folhear descompromissadamente uma revista, sem interrupções de qualquer gênero.
Força e fé, você não é um E.T., rsrsrs. :*
Priscila diz
Exatamente isso, Tatiana! Exatamente!
Carina Vieira diz
Nossa! Caramba! (Pensei)… Não sou a única… Tenho um filho de cinco anos e um de um ano e acredito que estar com eles em casa supera tudo. Mas seu texto diz tudo e a Tatiana completou esplendorosamente.
Aproveito aqui para dizer que me identifiquei com todo o seu conteúdo, sempre busquei dicas e orientações, mas me frustrava, pois os sites que encontrei anteriormente deve ser de mãe que tem babá, empregada, faxineira e organizadora, as dicas são fora da nossa realidade.
Obs: Se tiver dicas para uma mãe que ama muito os filhotes, mas é extressada, brava e nevorsa.
Abraços
Viviane Rodrigues diz
Não fica assim não. Tente sair no momento da escola das crianças, se quiser conversar sou de Santo André, podemos marcar de tomar um café aí próximo de vc, parece q temos alguns assuntos em comum, mas tenha um tempo para vc espairecer nem q seja com o pequeno dando uma voltinha na Marechal (credo)….
Patricia Cerqueira diz
Oi, amiga, querida. Tamo juntas. Pois é! Esse sentimento de solidão na multidão me afeta às vezes. Entendo como uma melancolia porque, além de sozinha, me sinto triste. Um caldeirão de sentimentos contraditórios. Daí, as pessoas ao redor não entendem. Sabe uma coisa que me ajuda muito (além do nosso grupo virtual, claro)? É a amizade que fiz com um grupo de mães da escola. Quando eles eram pequenos, eu os deixava e ir tomar café com elas na padaria na esquina da escola. Uma padaria xexelenta, mas a companhia era tão boa. As crianças mudaram de escola. O café mudou de padaria, mas tinha dia e hora marcados. Algumas podiam ficar meia hora, outras duas horas. Era tão bom que a gente chamava de psicocafé. Do café, evoluímos para encontros de aniversários, à noite, durante a semana. Uma vitória, afinal, deixar os filhos apenas com os pais? Deu certo. Apenas um dos maridos reclama um pouco dessas saídas, mas é porque ele tem de lidar com a filha autista (que é pilhada do 220 volts), mas a minha amiga delega e sai de casa sem olhar pra trás. Deixa o marido reclamando um pouco, mas depois ele se acalma e assumo a função de pai. Passamos para encontros com as famílias… Nosso maior desejo é, um dia, conseguimos viajar apenas nós. Somos em 8 mães. A nossa amizade evoluiu com o crescimento dos filhos. Quando eram pequenos, dava apenas para tomar café e rapidinho. Os laços foram aumentando e hoje não conseguimos ficar sem nos falar todos os dias pelo whatsapp. A amizade ajuda muita a curar esse sentimento, Mi. Beijos e tô quase atravessando município para ir aí te dar um abraço!
PS: Um das mães tb tem três filhos e ela ia para os encontros com a bebezinha no carrinho, no colo, no cadeirão até ir para a escola e minha amiga chegar desacompanhada e a gente perder o chaveiro.
Lilian Janine Candia Pescara diz
Você é demais! Até quando se sente sozinha! Ainda bem que o barco é grande e cabem muuuuuuuuitas mães que sentem o mesmo!
Lilian Janine Candia Pescara diz
Você é demais! Até quando se sente sozinha! Ainda bem que o barco é grande e cabem muuuuuuuuitas mães que sentem o mesmo!
Priscila Trevine Leonelli diz
Sei exatamente como se sente, pois estou igual. Há quatro meses que voltei a trabalhar, mas mesmo assim me sinto completamente sozinha, abandonada. Nas reuniões de família com as primas, mãe, tia, irmã, a impressão que tenho é que não pertenço a nicho nenhum, sabe?
Olho todos a minha volta, olho minhas filhas brincando, mas não consigo conversar nada além do que seja relativo às crianças. Com amigas a mesma coisa…
É uma rotina desgastante e agora muito pior do que quando estava só em casa. Todos os dias, às 6 da manhã, começa a correria. Banho, amamentação, saída correndo pro trabalho. Daí fico o dia todo fora, a bebê no berçário, a outra na escola. À noite chegamos em casa, outra rotina normal e cama. Todos os dias a mesma coisa. E quando penso em sair, também desisto, viu? Só de pensar em arrumar uma, a outra, bolsas, colocar em cadeirinha…affe.
'Tamo junta", dona Diiirce! "Baguio é loko"!
Gabis Miranda diz
Meu segundo bebê nem nasceu ainda é já me sinto assim…
Um abraço quentinho em vc.
Beijo
Ana Carolina Camargo diz
De arrepiar ler este seu depoimento, pois conheço e atendo como Coach muitas mulheres que estão assim, seja por estar cercada de filhos, ou de dinheiro, ou de uma vida "normal" e ainda assim estão vazias. Muita coragem sua, principalmente por ser um assunto tão delicado! Mas saiba você que muiittaaas mães e mulheres se sentem assim, porque a solidão é interna, individual, e não depende de nada ou de ninguém, somente de você mesma. Sabe algo que ajuda muito? Perguntar a você mesma sobre seus propósitos de vida. Você tem vivido pelo que ou para que? É na verdade descobrir-se para um sentido maior, que vai além da maternidade. Talvez tenha te faltado pensar nos seus próprios sonhos e se reponder: Quem eu sou? Pode parecer simples, mas esta pergunta muitas vezes fica oculta, e vamos deixando a vida nos levar. Sou Personal Coach e atendo mulheres com muitos dilemas, e tenho ajudado nesta grande re-descoberta de si mesmas. Caso queira, me manda um email(anapersonalcoach@gmail.com) para te explicar como funciona as sessões e quem sabe posso te ajudar?! Será um prazer devolver ao mundo o que tenho recebido!
Fernanda Maria Wanderley Freire diz
Me sentí assim com meus dois primeiros bebês, e agora, na reta final da gestação do terceiro, me sinto assim também… Sentia falta de ter gente da minha idade à minha volta, de não ver desenho, e ao mesmo tempo, sentia saudades se saia de perto deles e de casa. Muito louco! Via as outras mães arrumadas, maquiadas, saradas e felizes, e pensava no que tinha de errado comigo… Enfim, passa!! Demora, mas passa!! E depois temos saudades de tudo, e queremos começar de novo, ou seja, toda mãe é meio doida, meio perturbada! kkkkkkkkkkkkkkk
Fernanda Santos diz
Durante um bom tempo sentia falta de mim mesma, de uma liberdade de expressão que a maternidade havia me roubado, hoje já consigo ser quem sou e sinto menos falta de mim mesma, achava que ser mãe, tinha que ser brava, não poderia nunca mais soltar um palavrãozinho, agora tudo parece entrar nos eixos…..mas curti muito meu filho, não sabia a capital da Venezuela, mas sabia o nome dos 5 Backyardigans, e isso me bastava.
Juliana Pelizzari Rossini diz
Entendo perfeitamente vc e suas angústias… Eu tb. parei de trabalhar fora, por escolha, para dar amor e atenção que acredito que os filhos anseiam mais que tudo na infância, porém essa escolha tb. tem consequências, a gente não consegue ter vida social, jogar conversa fora, e isso faz uma falta TREMENDA… A Gente precisa de papo de adulto, de falar de coisas de adulto, principalmente as mães que ficam em casa e o mundo delas (e o meu), gira em torno de recomendações, desenhos e tudo que for necessário para uma criança ser educada e crescer feliz… A gente não é doida e isso é o que mais oprimi a gente, OS OUTROS não entendem… A gente precisa rir a toa, conversar, mas as vezes falta até tempo para isso, mas isso não quer dizer que a gente não sinta falta… É uma solidão real, super te entendo… E as vezes ficamos alienadas, e parece que até ficamos no mundo da lua, porque nossas preocupações agora são muito importantes para a gente, porém limitas a regras bem menores, do que teríamos se a gente trabalhasse em uma empresa, e tivesse que pensar em outras coisas, além do que as crianças vão comer, se já escovaram os dentes, ou se já fizeram coco hoje…rs Super te entendo. A gente precisa criar grupos de encontros de mamães, mensalmente, para minimizar essa solidão… Colocar como prioridade algumas horas por dia ou semana, para jogar conversa fora com as amigas… Isso precisa virar regra e rotina, se não a gente não aguenta. Mesmo que seja para falar dos filhos, a gente precisa falar, mas com adultos…rs… Sou de Santo André, se vc criar algum encontro de mamães, me chama, vou AMAR. Bjs, Ju
Mãe Sem Fronteiras
Priscila Cainelli diz
Preciso meu nome e Priscila, 9 5628 7645 tb sou de Santo André q
Vanessa Maia diz
Somos maes mas também temos sentimentos, também precisamos "do nosso espaço" , também precusamos nos divertir… Nossos filhos são grande parte de nossa felicidade o que não quer dizer que isso faça de nos as imbativeis …. E se for uma mãe solteira ainda mais pode sentir se sozinha pois o amor que temos pelos nossos filhos não deixa com que a gente transmita para eles que estamos embaixo ou nos sentimos sos, esses são os momentos que nos agarranos mais ainda a nossos filhos e demonstramos ou tentamos demonstrar que connosco ( maes) esta sempre tudo bem , e perante eles nos somos sempre fortes 🙂 ser mãe é um sentimento único e maravilhoso sem dúvida mas como maes e mulheres que somos independentemente de termos ou não marido, ha dias de menos auto estima e ate porque eu sou a favor de que mesmo um casal com filhos tenha direito " as suas saidas" não importa ser fora de casa ou não , aqueles momentos a sós para cometer umas quantas " loucuras" para que o casamento ou a união de facto não vai na rotina, todos domos serrs humanos todos temos sentimentos !! 🙂
Iana Santana diz
Também me sinto só é tb não sei pq…
Marilia Buch Marion diz
Tão eu!
Maria diz
Estranho e maluco tudo isso, pois mesmo com filhos e trabalhando fora as vezes acho que não tenho ninguém, parece que as amigas sumiram e o mundo se perdeu.
Carla Lourenço diz
Tbm me sinto assim..da até uma depre..queria ter tempo para cuidar um pouco de mim…sair passear…conversar..que solidão!!
Michele Cardoso Daniel diz
Nossa vc expressou tudo que sinto e também tenho 3 filhos
Cristiane Rodrigues diz
Também me sinto assim e as vezes e muito difícil le dar com essa cituação
Tatiane Cardoso diz
Poxa….é exatamente como me sinto. Tenho uma pequena de 2 anos…. e derrepente me vi em um mumdo totalmente isolado. Mas ninguem entende… é muito facil ouvir "tenha coragem"…. mas ninguem ….alias ELE…. que deveria estar do nosso lado….faz nada….queremos atençao….mais é a Dele….de mais ninguem.e ninguem entende.
Tatiane Minguta diz
Palavras perfeitas , tenho uma pimpolha linda que alegra minha vida , mas me sinto muito sozinha .
Tatiane Minguta diz
Palavras perfeitas , tenho uma pimpolha linda que alegra minha vida , mas me sinto muito sozinha .
erica diz
Ola eu entendo e ja vivi um pouco isso. tenho apenas um filho entao sei que voce tem que se desdobrar em mil se quiser sair porque seu trabalho eh multiplicado por 3. O que me ajudou bastante foi retornar ao trabalho depopis de 1 ano de licenca, tambem enquanto estava de licenca frequentei muitos grupinhos pra crianca perto da minha casa, moro em Londres e tem milhoes de atividades gratuitas pra pequenos, seja na biblioteca, parque ou em pubs. Diria que se seus maiores vao a escola que voce saia com o bebe, o maximo que der. E a noite deixe os 3 com o marido e saia com uma amiga. Se voce amamenta tire o leite com a bombinha por uns dias e deixe o suficiente para a duracao da sua saida. Lembro-me bem de um cha de bebe em que eu e uma amiga Lituana fomos, eu levei o meu bebe e ela deixou o dela da mesma idade com o pai, ambas amamentavamos. Eu ri e disse a ela a o pai ficou como baba, ela respondeu baba nao ele eh o pai (tipo nao faz mais que a obrigacao). Entao voce nao fica com seus 3 sozinha, seu marido tambem tem e pode ficar com eles. Te digo isso porque toda mae precisa de um ar para si, nem que seja por 2 horas. Eu mesma ja comecei a sair ocasionalmente desde que meu filho completou 16 meses. A primeira vez e dificilimo deixa-lo so, depois voce ve que ele ficou bem (mesmo se chorou um pouco), e voce volta reenergizada para casa e mais feliz com tudo. x
marta diz
Olha…vcs tem escrito que a solidão vai passar à medida que os filhos crescem….balela….vão crescer e virar adolescentes rebeldes….vão te peitar….não te olhar na cara….a não ser que vc cole o celular na testa….tenho uma menina adotada de 15 anos….me odeia….quer só ficar com o namorado e o celular…me sinto a empregada doméstica da casa….quer saber o que fiz….primeiro eu…segundo eu…terceiro eu…quarto eu….e se sobrar tempo….é para mim também….a gente nasce sozinho e morre sozinho…filhos são flechas atiradas para o futuro…terá sorte se forem seus amigos um dia….mas atualmente estão assim…mecanizados….então meu conselho…viva para vc….ame vc…se cuide por vc…seja feliz por vc….senão vai acabar tendo depressão…eu tive mas me dei alta….faço a minha comida e da cachorra …quem quiser algo diferente…vai fazer…..a gente está sempre na companhia da gente mesmo….quer melhor????? se ame se ame…..tenho 56 anos…já tomei muitas da vida…sofri muito…ajudei muito…tentei ser a boazinha e não fui reconhecida…agora vivo para mim e para minha cachorrinha NINA que é minha companheira….seu eu soubesse que ter um animal era tão gostoso..não teria adotado minha filha….pensando que teria uma amiga e arrumei problemas….tenha um bichinho e saberá o que é o verdadeiro amor incondicional
Fabiana Lima diz
Acho que no fundo gostaríamos que alguém cuidasse da gente, porque é tanta dedicação e tantos cuidados que quase não sobra tempo pra nos cuidarmos e nos divertirmos como antes.
Milene, @diiirce diz
Exatamente, Fabiana! Falta de um colo para a gente, né?
Bjo
Fabiana Gorgônio diz
Até te entendo, mas o q queremos realmente é a presença e atenção do maridão. Muitas vezes queremos filhos pq nos sentimos SOS e suprir a necessidade da presença do marido, no qual por n motivos não temos. Antes de ler esse post pensava em ter filhos para não me sentir tão só, mas pelo q percebi não existe solução. Aff como é difícil ser mulher.
neide diz
Eu também me senti assim. Ficava o dia todo em casa só com os filhos. Não tive ajuda de ninguém é me marido nunca foi de ajudar. Quando minha filha mais nova estava com 2 anos comecei a estudar para concurso público. Mas só conseguia estudar de madrugada e geralmente amamentando para ela me deixar estudar um pouco. Depois de 6 meses passei e voltei a trabalhar mas desta vez com carteira assinada e as crianças foram para a escolinha. O preço que paguei foi que perdi meus amigos durante o tempo em que fiquei em casa e me afastei também de todos. Eu só era mãe e dona de casa e mais nada. Hoje minhas crianças estão crescendo já pré adolescentes e não cogitei ter mais que 2 filhos. Não tenho mais pique para largar tudo e voltar a cuidar de bebês. Prefiro agora as coisas como estão. Meus filhos estão mais independentes e eu posso trabalhar. Não sou de badalacao mas vou ao cinema com meus filhos, vou ao parque, enfim não fico somente em casa. Mas as vezes ainda pinta uma solidão até sem motivo e eu me sinto as vezes melancólica. Meu marido trabalha em outro estado. Quando bate a tristeza ou a solidão eu vou ler um livro ou fico na Internet. Mas amiga te compreendo perfeitamente. Não é frescura não. Força e coragem para você.
Milene, @diiirce diz
Então, crescendo eles acabando os fazendo uma companhia mais companheira! Luz no fim do túnel!!!
bjs, querida!
Fabiane diz
É isso mesmo, exatamente.
Crislaine diz
Ai entao nao e so eu que me sinto assim… Achei bacana da sua parte fazer essa publicação… Precisamos mesmo nos reencontrar novamente… Mais cm fé em Deus todas nós venceremos…???