Eu queria dar ao blog um nome saudosista, já que, por ser dona de casa, saber costurar, cozinhar, bordar e tricotar em pleno século XXI, eu me considero uma pessoa de personalidade retrô.
Retrô? Toda ligada em novidades como eu?
Daí me lembrei dessa reportagem da Folha que dizia:
Não se sabe quem inventou, mas a razão da escolha é fácil de entender. Dirce (que me perdoem as que o carregam desde o batismo) é um nome passadista, que remete àquela parenta idosa e fofa, nunca às moças das últimas gerações -exatamente as que “estão” dirces.
O que caracteriza o tipo é uma espécie de nota dissonante, o pé num certo passado, improvável numa figura absolutamente urbana: quem dirá que, por baixo daquela mulher com visual moderno, roupas alternativas, tatuagens e piercings à mostra, vive uma tia-avó modelo original, daquelas que colecionam cadernos de receita, fazem compotas e nunca deixam móvel sem toalhinha?
Decidido, o nome seria Dirce.
Como sou de São Berrrnarrrdo da Borrrda do Campo, seria difícil me apresentar sem carregar o sotaque. Se fosse dirrrce, o pessoal poderia entender como o erre do carioca. Então caprichei nos is.
Virou diiirce, com letra minúscula, para garantir que não é meu nome.
Então fui conferir se a numerologia corroborava a escolha e…
Mesmo que o assunto não seja com você, tem sempre um palpite seu. Diante de uma situação ou um desafio qualquer você logo vai falando o que pretende fazer, mas nem sempre faz aquilo que falou. Fala muito e sem parar, tenta convencer o outro, mesmo sem nenhuma razão. Já que imaginação não lhe falta, vai lidando com bom humor, rodeando, até que consiga convencer todo mundo. Otimista por natureza, vai agindo achando que no fim tudo dá certo. Muito atencioso, e apegado à família possui um senso maternal muito forte, é o tipo de pessoa que gosta de se sentir útil e necessário, com isso chega a assumir mais responsabilidades do que realmente pode suportar.
Ser diiirce é isso: Ainda se fazem mães como antigamente!