Será que aquela barriga pós-parto é diástase?
Já tinha uns 6 meses do nascimento da minha segunda filha quando resolvi voltar à pratica de exercícios físicos. Escolhi o Pilates por ser uma atividade de baixo impacto em que eu poderia levar a bebê no carrinho enquanto eu praticava.
Duas vezes por semana, eu colocava a Pipoquinha no carrinho e lá ia eu para o Pilates. Ela ficava comportadinha, brincando. Às vezes ameaçava um biquinho, mas sempre ganhava um balancinho no carrinho até a aula terminar. E foi durante essas aulas de pilates que percebi que minha barriga estufava e muitas vezes eu não conseguia segurar o imprint (para quem não conhece a técnica, imprint é uma técnica de ativar o abdômen fechando as costelas). “Puxa o umbigo pra dentro!”. Mas meu umbigo não ia por mais que eu tentasse forçar. Na verdade, minha barriga não voltou depois que meus filhos nasceram.
Um dia, a instrutora deu uma apalpada na minha barriga e disse que aquilo era uma diástase. Mas o que é isso? Por conta da gestação, as paredes do meu abdômen se abriram para o bebê crescer, mas não voltaram. Isso já faz uns 5 anos, e ainda me lembro dela dizendo que precisava ver como obstetra ou cirurgião plástico o que poderia ser feito, pois hoje era só uma dificuldade em fazer um imprint, quando eu tiver 50 anos, serão dores nas costas horrendas.
Consultei meu obstetra e a sentença foi curta e grossa: “só cirurgia para corrigir isso. E se você pensa em ter outro filho, faça depois”. Assim foi. Tive mais um filho e só depois que ele completou um ano eu passei a me preocupar com o assunto. Mas me preocupar mesmo. Além da persistente dificuldade em realizar alguns exercícios, eu agora passei a sentir mais dores nas costas. E o medo. Medo de encarar uma cirurgia que, ao meu ver, era mais estética.
Dividi meu medo nas redes sociais, encontrei outras mães com a mesma aflição. E fui encontrada pela Gizele Monteiro, uma coach de gestantes, especializada em preparar e recuperar o corpo depois do parto.
Baixei o e-book dela e descobri que existem diversos níveis e que é preciso mediar a diástase para saber a gravidade do problema. Foi pelo material que eu medi a minha, conferi que meu estágio não estava tão grave, pois meu períneo ainda estava ok. Muitas mulheres têm a diástase mais severa e chegam a ter escapes de xixi.
Minha primeira medida foi:
- 2,5 dedos de largura
- 7 dedos de comprimento
- 4 dedos de profundidade
Depois de 4 gestações e 2 anos depois da minha última gestação, achei que só uma abdominoplastia resolveria. Mas a Gizele me tirou algumas dúvidas e me convenceu a tentar o método dela.
O resultado eu conto amanhã. [trilha de suspense]
Baixe aqui o e-book da Gizele Monteiro